• 28/02/2024 17:16:00
• Educacional
• Por Redação Deventures

Potencializando a tomada de decisões através da mentalidade Essencialista

 O livro "Essencialismo" de Greg McKeown ressalta o poder da escolha como uma característica fundamental da humanidade. A referência em destaque deste livro é a capacidade de escolher como direcionar nossas vidas de maneira significativa, porém neste resumo faremos um mergulho para explorar estes conceitos totalmente voltados ao mundo corporativo destacando o poder da escolha como uma característica fundamental não apenas da humanidade, mas também para as organizações.

Assim como os indivíduos devem identificar e focar no que é verdadeiramente importante em suas vidas, os gestores de uma empresa também enfrentam a necessidade de tomar decisões que impactam no sucesso da organização no curto, médio e longo prazos. Em um ambiente corporativo, é essencial que cada pessoa busque a clareza de propósito e concentre seus esforços nas atividades que agregam maior valor e impacto ao negócio. Ser essencialista, neste contexto, implica em saber dizer "não" às distrações e oportunidades que não contribuem para os objetivos de uma empresa. Essa abordagem requer a capacidade de fazer escolhas estratégicas e alocar recursos de forma significativa, priorizando o que é essencial para o rumo da organização.

Ao direcionar suas energias para os projetos e iniciativas alinhados com a visão e os objetivos estratégicos da organização, os gestores contribuem de maneira significativa para impulsionar o sucesso da empresa.

O incrível poder da escolha, é a capacidade de escolher que nos torna humanos

A capacidade de escolha é uma força motriz que permeia não apenas a condição humana, mas também a realidade corporativa. Dentro do contexto empresarial, são as escolhas conscientes dos gestores que impulsionam o progresso e determinam o sucesso das organizações. Da mesma forma que a capacidade de escolher nos distingue como seres humanos, ela também nos diferencia como profissionais, permitindo-nos tomar decisões que moldam o curso dos negócios. Assim como os indivíduos têm o poder de direcionar suas vidas por meio das escolhas que fazem, os gestores têm o poder de influenciar o destino de uma empresa por meio das decisões que tomam em seu dia a dia. Essa capacidade de escolha é, também, um catalisador para a inovação, o crescimento e a adaptação no ambiente empresarial em constante mudança.

O não essencialista acha que quase tudo é essencial, já o especialista acha que quase tudo é não essencial

Esta frase oferece uma visão perspicaz sobre a mentalidade de gestão. Imagine um gestor financeiro encarregado de definir as ações financeiras necessárias para garantir a saúde do caixa de uma empresa. Enquanto o não essencialista pode se sentir inclinado a considerar todas as despesas como vitais para a operação da empresa, o especialista adota uma abordagem mais estratégica e seletiva, reconhecendo que muitas despesas podem ser dispensáveis ou até mesmo prejudiciais para a saúde financeira da organização.

Nesse contexto, a priorização se torna essencial. Como disse McKeown, "nossa maior prioridade é proteger a capacidade de priorizar". No ambiente empresarial, essa afirmação ganha ainda mais importância, especialmente quando se trata de decisões financeiras. Estabelecer critérios rigorosos para determinar quais despesas merecem recursos é crucial para garantir a estabilidade financeira da empresa. Isso envolve superar o medo de perder oportunidades ao cortar despesas não essenciais e adotar uma abordagem reflexiva antes de tomar decisões financeiras importantes. Ao adotar uma mentalidade especialista, os gestores financeiros podem concentrar seus recursos nas despesas que realmente impulsionam o crescimento e o sucesso da empresa, maximizando assim o impacto de seus investimentos financeiros.

Como discernir as muitas trivialidades do pouco que é vital?

Esta provocação nos convida a refletir sobre a habilidade dos gestores em identificar e separar o essencial do trivial dentro de suas organizações. Por exemplo, imagine um diretor de operações responsável por definir o roadmap de ações estratégicas para o próximo ano. Ele é confrontado com uma variedade de projetos e iniciativas, cada um clamando por atenção e recursos. No entanto, em meio a esse panorama complexo, é essencial que ele seja capaz de discernir quais ações são verdadeiramente cruciais para impulsionar o sucesso da empresa e quais são apenas distrações.

Em um ambiente empresarial repleto de informações e distrações, é fundamental desenvolver habilidades de discernimento para priorizar o que realmente impulsiona o sucesso organizacional em meio ao ruído. Ao adotar uma abordagem essencialista, focada em eliminar o excesso e concentrar-se no que realmente importa, os gestores podem catalisar resultados mais significativos em suas equipes e projetos. Em vez de se contentarem em fazer mais, eles devem buscar fazer melhor, eliminando o que não é essencial e priorizando aquelas atividades e iniciativas que verdadeiramente contribuem para os objetivos estratégicos da empresa. A prática do essencialismo não apenas aumenta a eficácia dos gestores, mas também os proporciona uma sensação de realização e propósito ao liderarem suas equipes em direção ao sucesso empresarial.

Veja o que realmente importa, onde está o conhecimento que perdemos com muitas informações?

Essa reflexão ressoa especialmente para os gestores, que frequentemente enfrentam o desafio de navegar em um mar de dados e informações para identificar o conhecimento que impulsiona o sucesso de suas empresas. Por exemplo, imagine um gestor de uma empresa de tecnologia que precisa tomar decisões estratégicas sobre o desenvolvimento de um novo produto. Ele é bombardeado com relatórios de mercado, análises de concorrentes, feedback dos clientes e dados de pesquisa de mercado. No entanto, em meio a essa avalanche de informações, o conhecimento verdadeiramente valioso sobre as necessidades reais dos clientes e as tendências emergentes do mercado pode se perder.

Assim, essa frase nos instiga a adotar uma abordagem essencialista, na qual os gestores devem buscar ir além das camadas superficiais de dados e concentrar sua atenção no conhecimento que realmente importa para tomar decisões informadas e estratégicas. Isso requer um olhar aguçado e uma capacidade de discernimento para identificar os insights cruciais que podem ser perdidos em meio ao volume excessivo de informações. Ao fazer isso, os gestores podem garantir que estão utilizando efetivamente o conhecimento disponível para impulsionar o progresso e o sucesso de suas empresas.

Conclusão